terça-feira, novembro 19

Para mim, ser mãe é para sempre.



Às vezes tenho medo de não saber bem o que é isto de ser mãe. E de, consequentemente, não vir a ser uma boa mãe.
Quando o Guilherme nasceu era um recém-nascido, pensava muito no quão indefeso e dependente ele era de mim. Sabia que tinha de o alimentar, aquecer, confortar. Que era eu quem mais podia ajudar aquele bebé pequenino a adaptar-se à vida e queria muito fazer um bom trabalho.
Agora, olho para ele com quase seis meses e tenho outras ansiedades, todas elas relacionadas com esta responsabilidade de educar uma criança, de ser mãe, parceira e de cuidar de uma familia. Realmente é melhor que seja uma experiência vivida a meias porque é muito, é intenso, é difícil, é bom.
Penso eu, que aprender a ser mãe não é coisa que venha nos livros, por muito que falem do assunto e que até possam ajudar. Ser mãe é tão íntimo, tão de dentro e, por isso, tão diferente para cada mulher-mãe. Ser mãe é imenso, complicado de expressar. Por isso quando me perguntarem o que é, para mim, ser mãe, arrisco a dizer: para mim, ser mãe é para sempre.


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